Site Meter muito velha para isso: maio 2013

domingo, 19 de maio de 2013

soltando sua mão

é. acho que é isso. em resumo, é isso. chega de segurar a sua mão. eu preciso ir, e você está andando devagar demais, com dúvidas demais. eu sempre soube o que queria e quando queria e me vejo presa a sua mão, presa a suas dúvidas e vontades e regras.

mas e eu? você alguma vez pensou no que eu poderia estar passando, ou tentou entender? conseguiu entender?

segurar na sua mão, significa ir no seu ritmo. você não tenta ir no meu. na verdade, eu vejo no fundo dos seus olhos que você tem medo de ir no meu. tudo bem, eu te perdoo. são poucas as pessoas que tem coragem e força suficiente para isso.

por isso, hoje solto da sua mão. quando você quiser, você corre atras de mim para me alcançar.

tem coisas que só sai da gente por escrito

eu tenho 24 anos. acho que todo post de sofrimento de amor eu começo falando a minha idade. vou começar de novo, mas não vou apagar.

outro dia, eu postei no facebook que precisava de um milagre. e "sorte no jogo, azar no amor".

guardem essas duas frases.

há umas 2 semanas ou mais, eu tive mais um pra sempre interrompido. o por quê no final não importa. o que importa é que eu tava saindo de uma depressão que me fodeu num ponto onde eu comecei té a duvidar de deus (e pra quem toda sexta tá rezando, isso é muito). duvidei de mim. duvidei de todos ao meu redor.

e quanto tudo estava se encaixando, ele me deixa. sem demonstrar nenhum sinal de dor ou sofrimento. "obrigada por ter passado 9 meses no meu apartamento, agora saia". ele me disse isso com o olhar.

eu tive que acreditar que eu não era descartável. eu tive que acreditar que eu ia conseguir sozinha (e olha, eu só comecei a acreditar um pouco hoje).

aí eu comecei a olhar para os lados. meus amigos. meus amigos me dando amor. eles já estavam fazendo isso antes, e começaram a me dar mais amor. isso me deu motivos pra ir trabalhar. meu trabalho me deu motivos pra ir trabalhar. olha quão longe eu cheguei? olha quantas coisas e pessoas eu conquistei?

tá, acabou. poderia não ter acabado. pq eu amei de verdade. amo ainda talvez, não sei. sentimentos às vezes são bem confusos.

mas eu peguei meus gatos. de volta. pra mim. chega de lar provisório.

e no carro, minha mãe, vira com o sorriso mais lindo do mundo e fala: agora você tá com te ama de verdade: seus gatos, e sua família.

e me faz um cafuné.

dor de amor dói. mas quando amor é de verdade assim acho que de alguma forma, você não tá sozinha. e nem incompleta.

obrigada mãe. obrigada ás minhas irmãs. obrigada ao meu avô. obrigada aos meus gatos. obrigada aos meus amigos e obrigada aos meus colegas de trabalho.


e  eu começo a me sentir mais leve...