Site Meter muito velha para isso: 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

Cigarrete fog

"torna-te aquilo que é"

E tudo fez sentido.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Hate. Sorrow. Pain.

Vim jantar com as minhas amigas. A gente ta aqui, conversando, no meu antigo prédio. Eu fui no meu apartamento, e eu to deprimida com a situação dos meus gatos. De verdade. Eles sao meus filhos e basicamente, a minha vida. Mas eles estão sozinhos, e ta foda pra eles ficarem lá. eles estão abandonados. E aí, eu tomei a decisão mais difícil da minha vida: abri mão deles, e eles vão ficar um tempo na casa da minha ex sogra. Eu to morrendo por dentro, mas menos em saber que eles estão sozinhos. Eles sao tão carentes, e eles tão bem mal em ficar sozinhos lá no reino da tristeza e traicao. Eu to com medo de perder eles, mas por enquanto, é o que eu tenho que fazer.  Por mais que me doa.

serendipity.

serendipity significa: um acontecimento feliz, quando não esperado.

a noite, começou horrivel. tudo se destruindo na minha frente. meu mundo, caindo de novo (e isso já esta se tornando hábito, esses dias). fugi. fugi da dor sim. corri, e corri e me escondi no meu santuário. não sinto vergonha disso não.
cheguei em casa. depois de proferir palavras de paz e amor. cheguei em casa mais leve. abri meu note, e tinha uma mensagem. uma mensagem de desculpas. não do meu ex, mas de uma pessoa que eu ia encontrar, e acabou não dando certo. eu liguei pra ele. ele me atendeu.
eu tinha esquecido como era um homem escutar cada palavra que você fala. perguntar do seu livro favorito, e depois falar que vai atras pra ler. ou me fazer rir.
o tempo passou, e eu nem percebi o que aconteceu ao redor. eu fiquei jogando conversa fora, da 1:30, até as 3:40. ele me salvou de uma crise terrível.
e aí, quando eu estava distraida, meus lábios abriram sozinhos e disseram "vem me ver", e ele respondeu "sim". sim. fácil assim. eu vou. e-u-v-o-u.
e ele foi. e ele me fez rir. e ele me olhou com aqueles olhos azuis, que não me deixam prestar atenção no mundo ao redor.
foi foda. eu senti como se eu tivesse sido anestesiada. eu não estava caida, por que a rachel não me deixou cair. mas eu lembrei como era ser bem tratada. e lembrei, que um passo de cada vez, eu iria continuar.

and i'm moving on.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sobre o amor

“Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, e o que não mata com certeza fortalece. Às vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer, a vida continua. Pra qualquer escolha se segue alguma conseqüência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Nem todo mundo é tão legal assim, e de perto ninguém é normal. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. Não fique preocupado, você nunca sabe quem está se apaixonando pelo seu sorriso.”

Charles Chaplin

only time can heal

eu to na praia. a rachel me buscou em casa e me trouxe aqui. pra cuida de mim mesmo. me ouvir, chorar as pitangas. engraçado, é que ela não tá nos melhores dias, e mesmo assim, tá me segurando.. e não só segurando: me colocando pra cima.
eu to bem, até. joguei jogo da vida do toy story da forma mais insana do mundo, com o theo (que aliás, na casa do "ganhe presentes", começou a me dar muita grana, e disse que era presente, e eu tinha que aceitar. morri) . estudei sistema nervoso com o juan, e ele manja muito. ri com o gonta, ri com a rachel. chorei com a rachel. chorei sozinha.
mas faz parte. duas pessoas me sacanearam. uma, que eu nem conheço e nunca fiz nada. a outra, eu dividia o teto. dividia a minha vida. só de pensar dói. vai continuar doendo.
ontem, conversando com um cara que me adicionou esses dias, eu descobri que ele tá na mesma vibe que eu. foi traido, trocado, a ex mulher dele tá com ouro cara. same old, same old. a gente ficou conversando durante muito tempo. essa conversa me ajudou um pouco. juntou a força que a rachel me deu, com os elogios do ton. 2+2.
eu to caminhando. sem pressa. com calma. eu to sofrendo. ah, vou sofrer por um tempo ainda. mas eu to mais calma. só quero resolver as pendências do meu apartamento, e move on. e nisso, eu lido com maestria: moving on.
e os conselhos que eu to pedindo, não são mais de: "como eu conquisto ele de volta" mas sim "como pessoa x superou?". caminhando.
e eu sou muito abençoada, pois as coisas ruins, sempre vão embora, enquanto as boas permanecem.





quinta-feira, 9 de agosto de 2012

when it comes to an end.

pois bem. meu casamento acho que finalmente acabou. a gente ainda resolveu tentar, e aí, depois da tentativa, eu fui traída, e fui trocada. pois é. é uma história recorrente na minha vida. tá doendo muito. eu tentei, fiz tudo que eu podia por esse casamento. pq, pra mim, foi sempre um casamento.
pra mim, um casamento envolve muitas coisas. pra começa, tem que ter cúmplicidade. é um ajudando o outro, o tempo todo. é um segurando o outro, quando o outro já não aguenta mais continuar. casamento é lealdade. não necessariamente nunca ficar com ninguém, mas sempre ser honesto e verdadeiro. e companheirismo. você tem que gostar da pessoa que você ama.
pensando racionalmente, meu casamento nunca foi assim. desde o começo, já começou errado. quado ele ficou comigo, ele estava namorando já. e não me contou. eu devia ter caído fora nesse minuto. mas ele também sempre escondeu quem ele realmente era. eu, na minha ingenuidade, achei que ele tinha se apaixonado por mim. e só queria ficar comigo. e não foi bem assim...
depois as coisas só foram piorando. lembro da vez que ele falou pra fuck friend dele que eu era só uma amiga, ou todas as ex dele que ficava dando em cima dele. lembro do ano novo, que el ementiu fodidamente e me trancou na casa dele pra mim não sair. mas isso não foi nem o problema. o maior problema é que ele fazia as coisas nas minhas costas. e eu descobria. pq eu sempre descubro. e aí, a confiança foi indo embora, e ele nunca fez nada pra mudar isso. pra conquistar minha confiança de novo. e nisso, eu fui me tornando amarga. e nessa amargura e mágoa, eu fui mudando. o que eu sentia foi mudando. o amor que eu sentia por ele, foi se tornando destrutivo. eu queria ficar com ele, pq eu o amava, mas eu não queria mais sofrer, e ele só me fazia sofrer. e isso leva uma pessoa á loucura. e eu cheguei no meu limite diversas vezes. tantas. que hoje em dia, eu sinto meu peito dilacerado. e isso é tão injusto. mas tão injusto. eu recebi muita mágoa, em troca do amor que eu doei. eu construi um lar, e eu preenchi os comodos vazios com amor. muito amor. todo amor que uma pessoa pode sentir por outra. e foi só isso que eu fiz. e eu sofri tanto. sofri muito tempo calada. por cumplicidade. pq ele tinha medo, de tudo. e eu segurei a mão dele, o tempo todo, e ele nunca percebei isso: que eu sempre estive lá. e eu sempre estive mesmo. agora eu to aqui. enquanto ele tá com ela. e sem ao menos lembrar de tudo que eu fiz por nós. eu fiz muito. por mim, por ele, pelos gatos. e de tudo isso, eu só queria ser feliz com ele. mas ele nunca quis. ele nunca nem me quis, como ele iria desejar dividir uma vida comigo? são coisas, que eu devia ter percebido antes, né? agora eu to correndo atraz do prejuízo. to correndo, sem saber se eu, de fato vou conseguir recuperar. eu nunca estive tão no escuro, que nem eu to agora. mas eu to acordada. e sei, que de alguma forma, as coisas vão ficar bem. deus, não te tira as coisas. te livra delas, não é mesmo? e mesmo que eu estou sozinha agora, sei que não to envolvendo ninguém nesse tumulto todo. sei que não to criando mais dor, pra gente que não merece. um passo de cada vez, um dia de cada vez. hoje é o dia 3.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

o mergulho

eu encaro as coisas da vida como se fosse mergulhar de um trampolim. lembro que quando eu era pequena, eu ia no espéria e tinha esse trampolin lá. e toda vez que eu pulava nele, sempre que eu tentasse voltar pra superficie antes de encostar no chão, eu não conseguia por causa da inércia, ou repuxo, não lembro mais como chama.
acho que tudo nessa vida é tipo isso. uma hora, você vai respirar de novo. mas você precisa passar pelo salto todo, sem tentar ir contra a força do pulo. sempre que eu tentava fazer isso, eu acabava engolindo água. e engolir agua, não é legal.




eu to sofrendo. eu acho que to passando pela experiência mais fucked up da minha vida. parte disso foi culpa minha. eu no começo disso tudo, sabia que eu tava pronta pra qualquer coisa, e nunca cheguei a cogitar a hipótese do meu companheiro não estar. e todo sim que eu falava, era um não que ele pensava e não tinha coragem suficiente de me falar. a história ensina que isso só dá uma coisa: merda.

eu to confusa. e to perdida. e preciso tomar uma decisão grande que vai afetar minha vida inteira. de novo. e eu não quero fazer isso. eu queria poder ver no futuro, como as coisas ficam. mas para ser sincera, minha intuição me manda seguir em frente, e meu coração me manda ficar. eu não consigo trair meu coração, mas eu também já fui tão machucada, que não consigo mais me trair. talvez eu de um tempo nas coisas. pra mim poder respirar. talvez eu abra mão de toda essa loucura e saia do são paulo. não sei.

eu preciso de ajuda.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

sobre o fim

eu tenho 23 anos. eu já fiz muitas coisas na minha vida. na verdade, eu fiz tudo o que eu quis fazer. e é dificil você ter feito tudo o que você quis fazer, por que, por mais que o mundo seja um lugar imenso e ainda tem milhões de coisas para se fazer e descobrir, eu não sei por onde começar. eu não tenho mais aquela vontade louca de fazer algo.
eu tenho 23 anos. eu tenho 23 anos e to saindo do meu primeiro casamento. e sinceramente, agora nem importa mais de quem é a culpa. importa são as ligações não feitas, ou como eu não to baixando a minha guarda, pq já baixei ela demais e não tive retorno nenhum.
eu tenho 23 anos, e toda vez que eu penso que eu vou ter que abrir mão dos meus gatos, que eu tanto amo e cuido e converso, eu quero morrer. na verdade, são inúmeras horas no dia que eu tenho vontade de morrer: quando eu sinto vontade de mudar o assento da privada, ou quando eu lembro quão bonitinha é a cortina do box do banheiro. ou como eu preciso de uma cômoda, ou que eu preciso terminar de instalar as redes de segurança e principalmente, que eu comecei a instalar as redes de segurança.
eu to sofrendo. eu to sofrendo muito, e talvez, acho que eu nunca sofri tanto assim por amor, ou por alguém e a verdade é uma só: eu venho sofrendo faz tempo. e eu aguentei meio calada, meio reclamando, acho que eu não fui enérgica ou fui permissiva demais, como sempre. não sei. só sei que dói.
e uma parte de mim quer correr atraz, mas a maior parte já diz que chega. a maior parte sempre vence. e nisso, eu acabo tendo respostas que eu não quero enxergar. "se uma pessoa te ama, ela corre atraz" mas ele nunca correu atraz, pq eu deveria? "se a pessoa se importa, ela não te faz mal" ele nunca pensou se ia me afetar de uma forma boa ou ruim antes de agir.
eu lembro dos meus desafetos e corações partidos de quando eu era adolescente. eu gritava, chorava e berrava, mas no final ficava tudo bem, pq eu tinha minha vida. terminar um casamento é bem mais difícil, e eu nunca achei que um coração partido pudesse doer tanto. e dói, acredite em mim.
e agora eu to aqui, querendo acreditar que existem 7 milhões de pessoas no mundo e que eu sou muito amada, mas a verdade é que nada vai ser igual a voltar pra casa, pegar meus gatos no colo, e abraçar meu ex marido.