Site Meter muito velha para isso: when it comes to an end.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

when it comes to an end.

pois bem. meu casamento acho que finalmente acabou. a gente ainda resolveu tentar, e aí, depois da tentativa, eu fui traída, e fui trocada. pois é. é uma história recorrente na minha vida. tá doendo muito. eu tentei, fiz tudo que eu podia por esse casamento. pq, pra mim, foi sempre um casamento.
pra mim, um casamento envolve muitas coisas. pra começa, tem que ter cúmplicidade. é um ajudando o outro, o tempo todo. é um segurando o outro, quando o outro já não aguenta mais continuar. casamento é lealdade. não necessariamente nunca ficar com ninguém, mas sempre ser honesto e verdadeiro. e companheirismo. você tem que gostar da pessoa que você ama.
pensando racionalmente, meu casamento nunca foi assim. desde o começo, já começou errado. quado ele ficou comigo, ele estava namorando já. e não me contou. eu devia ter caído fora nesse minuto. mas ele também sempre escondeu quem ele realmente era. eu, na minha ingenuidade, achei que ele tinha se apaixonado por mim. e só queria ficar comigo. e não foi bem assim...
depois as coisas só foram piorando. lembro da vez que ele falou pra fuck friend dele que eu era só uma amiga, ou todas as ex dele que ficava dando em cima dele. lembro do ano novo, que el ementiu fodidamente e me trancou na casa dele pra mim não sair. mas isso não foi nem o problema. o maior problema é que ele fazia as coisas nas minhas costas. e eu descobria. pq eu sempre descubro. e aí, a confiança foi indo embora, e ele nunca fez nada pra mudar isso. pra conquistar minha confiança de novo. e nisso, eu fui me tornando amarga. e nessa amargura e mágoa, eu fui mudando. o que eu sentia foi mudando. o amor que eu sentia por ele, foi se tornando destrutivo. eu queria ficar com ele, pq eu o amava, mas eu não queria mais sofrer, e ele só me fazia sofrer. e isso leva uma pessoa á loucura. e eu cheguei no meu limite diversas vezes. tantas. que hoje em dia, eu sinto meu peito dilacerado. e isso é tão injusto. mas tão injusto. eu recebi muita mágoa, em troca do amor que eu doei. eu construi um lar, e eu preenchi os comodos vazios com amor. muito amor. todo amor que uma pessoa pode sentir por outra. e foi só isso que eu fiz. e eu sofri tanto. sofri muito tempo calada. por cumplicidade. pq ele tinha medo, de tudo. e eu segurei a mão dele, o tempo todo, e ele nunca percebei isso: que eu sempre estive lá. e eu sempre estive mesmo. agora eu to aqui. enquanto ele tá com ela. e sem ao menos lembrar de tudo que eu fiz por nós. eu fiz muito. por mim, por ele, pelos gatos. e de tudo isso, eu só queria ser feliz com ele. mas ele nunca quis. ele nunca nem me quis, como ele iria desejar dividir uma vida comigo? são coisas, que eu devia ter percebido antes, né? agora eu to correndo atraz do prejuízo. to correndo, sem saber se eu, de fato vou conseguir recuperar. eu nunca estive tão no escuro, que nem eu to agora. mas eu to acordada. e sei, que de alguma forma, as coisas vão ficar bem. deus, não te tira as coisas. te livra delas, não é mesmo? e mesmo que eu estou sozinha agora, sei que não to envolvendo ninguém nesse tumulto todo. sei que não to criando mais dor, pra gente que não merece. um passo de cada vez, um dia de cada vez. hoje é o dia 3.

0 comentários:

Postar um comentário